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 «Educar é conseguir que a criança tome decisões»

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MensagemAssunto: «Educar é conseguir que a criança tome decisões»   «Educar é conseguir que a criança tome decisões» Icon_minitimeQua 09 Out 2013, 21:00




«Educar é conseguir que a criança tome decisões» Elsa%20punsetbig


Na vida estudamos para tudo. Mas não estudamos para sermos pais. O que os mais novos vão ser no futuro depende muito da forma como forem treinados pelos pais e são esses truques, baseados na gestão das emoções, que Elsa Punset ensina no livro Bússola Para Navegadores Emocionais’.

Porquê este título? Andamos perdidos nas nossas emoções?

Porque até há bem pouco tempo não se sabia que os grandes pilares emocionais das crianças se formam nos primeiros seis a sete anos de vida, pelo que os pais não têm muito tempo para saber o que é importante nesta fase. E porque se aprende para tudo, menos para ser pai/mãe. De repente estamos à espera de um filho, ele chega e o que fazemos é repetir o que aprendemos com os nossos pais. Muitas vezes nem pensamos se está bem ou mal, repetimos e normalmente amplificamos um pouco mais. Quando escrevi o livro queria que fosse muito prático. Queria assegurar-me que os pais tinham uma ideia clara do quão importante é o seu papel nos primeiros anos de vida da criança e como podem ajudá-la a ter uma boa inteligência emocional.


Como começou a pensar neste assunto?



Tenho duas filhas, uma com nove e outra com seis anos e escrevi o livro não só para os pais, mas para todos os que queiram pensar na sua própria infância.
Tudo o que se passa na nossa vida é reflexo da nossa infância?

Totalmente. Os dois grandes padrões emocionais – o amor e a curiosidade – formam-se nos primeiros seis a sete anos de vida. O amor significa que os seres humanos são muito empáticos, têm uma grande necessidade e capacidade de amar os outros, de se colocarem no lugar dos outros. Então aprendemos a expressar o amor, mas isso aprende-se em casa, na infância e é muito importante porque vai marcar-nos para toda a vida. Depois a curiosidade: quando somos pequenos decidimos se o mundo é um lugar seguro ou inseguro, se vale a pena descobrir o mundo ou se este nos dá medo. Isto também se aprende na infância.


Mas uma criança pode ser positiva ou negativa, tem um temperamento inato. Ou até aos sete anos desenvolvemos a personalidade?

Nascemos com um determinado tipo de temperamento. No livro, para simplificar, dou como exemplo quatro temperamentos clássicos e pareceu-me que era útil recordar aos pais que apesar de quererem um filho desportista, sociável e simpático pode calhar-lhes um violinista tímido e romântico. Muitas vezes os pais não compreendem isso e educam os filhos de forma igual, o futebolista e o violinista. Gostaria de lembrar que há uma parte da criança que os pais não decidem. Podem ter expectativas, quererem que seja como o pai ou o avô, mas isso é muito pesado para a criança. Se ela tem um temperamento, há que aceitá-lo e respeitar a criança como ela é. Por exemplo no caso do temperamento colérico: este pode ser um temperamento líder, pode ser uma pessoa com muita força, que toma decisões e que se responsabiliza. Podemos educar a criança e responsabilizá-la pelo que faz. Ou podemos educá-la para se transformar em alguém colérico, com mau carácter, com muita ira. Se temos uma criança com este temperamento, temos de estar seguros que a ensinamos a expressar a ira, a não pisar nos outros.


E como é que isso se faz?

É a educação das emoções, a educação emocional e social porque na realidade vivemos com as emoções presas. Somos feitos de emoções e dei-me conta que estamos muito perdidos nas nossas emoções, não sabemos porque somos de determinada maneira.

O que os pais podem fazer na educação de crianças coléricas e melancólicas? Como as podem ajudar?

Por exemplo num fim-de-semana: um pai sanguíneo, sociável ou colérico, que gosta de praticar desporto ou de fazer churrascos com os amigos, se tem uma criança melancólica pode pedir-lhe um esforço de vez em quando para participar nestas actividades – até porque tem de trabalhar a sociabilidade dele - mas a criança não vai ser feliz se tiver de passar todos os fins-de-semana a fazer algo que não se enquadra com o seu carácter. Precisa de tempo para estar só, de um lugar para expressar as emoções negativas que sente (outra coisa que falo no livro é que as emoções não são positivas ou negativas, são úteis ou prejudiciais).
Vivemos numa sociedade onde os pais tendem a ensinar aos filhos que as emoções negativas, como a tristeza, são prejudiciais. Mas um melancólico sente tristeza de vez em quando e tem de aprender a ter direito de expressar a sua tristeza. Temos tendência a dizer à criança para não estar triste, para não estar aborrecida, para se distrair. É a sociedade do ócio. Mas temos de ensinar aos mais novos que as emoções têm graus distintos, que ter um pouco de medo não faz mal, mas ter muito medo pode gerar ansiedade. Isto não se ensina nas escolas, muito menos em casa. Alguns pais são emocionalmente inteligentes, mas muitos não o são porque não o aprenderam nas suas casas.

Como podemos ensinar aos pais a inteligência emocional?


É simplesmente saber que temos um cérebro dividido em três partes: a instintiva, a emocional e a racional. A inteligência emocional tenta que funcione cada coisa à sua vez. Durante muito tempo julgou-se que era a parte racional que comandava o cérebro. Agora sabemos que comanda a parte emocional. Por muito pouco, mas comanda. A inteligência emocional tenta fazer com que a parte racional, a instintiva e a emocional funcionem à vez, que não estejam em conflito. A cabeça diz uma coisa, o coração diz outra, o instinto diz outra… é muito pesado! Temos de ensinar aos mais novos que os humanos são a única espécie que tem emoções misturadas. Por exemplo uma criança que quer ir acampar com os amigos ou dormir fora de casa. Apesar da excitação, também tem medo ou pena de deixar os pais. São emoções misturadas que podem ser explicadas à criança. A inteligência emocional não resolve o problema, mas ajuda a não ter tanto medo dos problemas e a compreendê-los. Logo a resolvê-los.


As suas filhas foram educadas da mesma maneira?


Não porque são muito distintas a nível de temperamento. A primeira é muito social e a segunda é muito mais sonhadora. Notam-se claramente quais as forças e as debilidades de cada criança e temos de aceitá-las como são, ajudá-las para que as debilidades não se transformem em problemas. É o que tento fazer com elas, são tão diferentes que não as posso educar de igual forma. Incluindo a forma de disciplinar, que é um tema que preocupa muito os pais. Não posso castigar a minha filha mais velha como faço com a mais nova.


Por causa da idade ou pela personalidade?

Pelas duas coisas. O difícil em ser pai é que as crianças estão sempre a evoluir, não há uma receita, não há uma resposta, temos de observá-las e ver o que necessitam. Passámos de uma educação muito autoritária para uma educação muito permissiva. E nos estudos observei que é tão má a autoritária, como a permissiva. Na primeira os pais diziam ‘este é o teu lugar no mundo, é aqui que pertences, isto está bem e isto está mal, estes sentimentos estão bem ou mal’ e nós obedecíamos. O que fizemos foi passar para uma educação muito permissiva, onde os pais dizem ‘és livre de fazer o que quiseres, tudo o que fizeres está bem’, mas isto não ajuda a criança a compreender quem é e a relacionar-se com os demais. Só forma crianças com muito pouca capacidade de frustração, de esforço. É possível aprender a ter emoções mais sãs, mas isso não se ensina nas escolas. Portanto o trabalho está nas mãos dos pais.


A inteligência emocional pode ser ensinada até que idade?

Os primeiros seis anos são essenciais para formar a inteligência emocional da criança. Há alturas na vida em que os mais novos têm de ter a sensação que os pais estão lá para lhes dar segurança. As crianças necessitam de amor e nestas idades este expressa-se de uma forma muito física. É um problema que os pais não possam estar muito tempo com as crianças nestas idades. Há pais que falam na necessidade dos filhos se tornarem autónomos, independentes, mas é muito triste que se pretenda que bebés ou crianças pequenas sejam autónomas e independentes, pois estão a aprender o amor, necessitam de saber que os querem bem e que os pais estão ali para eles. É outro problema da nossa sociedade: é muito difícil criar bem uma criança com um horário de trabalho até às 20h00. Não há tempo e uma criança necessita de muito tempo físico, de acompanhamento, de observação para poder seguir a sua vida.


Diz no livro que as crianças ocidentais são mais nervosas, mais deprimidas e que se sentem mais sós. É porque os pais passam muito tempo no trabalho?


(Suspiro…) Creio que é o ritmo de vida, e falo de Espanha, onde temos um horário impossível. É incompatível um horário tão longo de trabalho com uma boa educação dos filhos. A nossa sociedade virou as costas à educação das crianças, deixou tudo na mão das escolas e as crianças necessitam de passar tempo de qualidade com os adultos que os amam.


Enfrentamos uma crise económica e social. O que podemos fazer? Temos de trabalhar…


Sim, mas as crises também são oportunidades para repensar os valores e o que importa verdadeiramente. Acredito que é uma questão de prioridades. É como no sistema educativo: não se trata de injectar mais dinheiro, mas decidir o que queremos ensinar às crianças e adaptá-lo ao mundo real. As doenças mentais estão a adiantar-se em todas as idades – nunca se tinham visto tantas depressões em crianças pequenas. Nunca se tinham visto tantos casos de défice de atenção nas escolas, tanta hiperactividade. Estamos a medicar as crianças de uma forma preocupante, não entendemos o que se está a passar nas escolas, mas é um grave problema. Há que pensar o que estamos a fazer mal.




Crianças hiperactivas não devem ser medicadas?




Cada caso é um caso. O que está claro é que as crianças estão muito desmotivadas nas escolas. Estamos a ensinar matérias que já se ensinavam há muitos anos e não de uma forma que eles querem. Vivem numa sociedade de entretenimento, o que não quer dizer que não tenham de aprender a esforçar-se. Não quer dizer que devem ir à escola para se divertirem, mas se estiverem motivados vão fazer esforços. As escolas têm de ensinar que tudo custa trabalho, mas com um idioma que os jovens entendam e com conteúdos que lhes pareçam interessantes e relevantes para a sua vida. Há que pensar porque não gostam de estar na escola e há muitos casos de crianças hiperactivas que estão muito desmotivadas na escola. Temos de ver se não confundimos estes casos com aqueles que realmente necessitam de medicação. Temos de ouvir as crianças.

Falamos muito pouco com as crianças?

Sim, muito pouco. E tomamos as decisões por eles. Isso foi algo que nunca fiz com as minhas filhas, quase sempre chego a um acordo com elas. Se não for possível peço para confiarem em mim por um tempo, mas não imponho as decisões. Se a criança diz que quer fazer karaté, tem de estar segura que vai fazer karaté pelo menos durante 6 meses. Ao fim desse período renovamos o acordo. A criança tem de aprender a decidir o que quer fazer e de se responsabilizar por essa decisão. É uma forma de treinar a responsabilidade.


Se a criança quer ter um cão, qual deve ser o seu grau de responsabilidade perante o animal?

Depende da idade. As minhas filhas queriam um cão, mas eram muito pequenas, sabia que não podiam sair à rua para passeá-lo. Então o pai disse que se responsabilizava pelo cão. É problema dele. Numa família - é outra coisa que explico no livro - todos precisam do seu lugar de felicidade e todos têm de fazer algo para que todos estejam bem. Se a criança me obriga a ter um cão e vou ter de ser eu a passeá-lo e não quero um cão, então isso não está bem. Se digo que não me importo de o passear é uma decisão minha, mas tenho de estar segura que não vai ser um fardo para mim porque ser pai é muito cansativo. Os pais não se dão conta de como ter um filho muda toda uma vida.


E quem toma conta do cão?

O pai! Elas fazem o que podem, dão banho, alimentam-no, mas são muito pequenas para passeá-lo. As crianças adoram ser tratadas com respeito, não ser interrompidas, que as suas opiniões sejam levadas a sério e que os pais as oiçam. É muito bonito quando os pais fazem isto. Não quer dizer que façam caso de tudo, mas é bonito que as crianças se acostumem a ser respeitadas e escutadas, pouco a pouco vão tendo cada vez mais autonomia. Na realidade educar é conseguir que a criança seja capaz de tomar as suas próprias decisões. Esse é o caminho da educação.


Os pais que não tiveram um pilar emocional desculpam-se com a falta de tempo, ou trabalho a mais para não estar com os filhos?

Não. Creio que na vida há prioridades e muitas vezes temos filhos sem pensar no que isso significa. Creio que nos deviam dizer que a responsabilidade é enorme. Obrigam-nos a estudar para tudo, menos para ser pais. Então o que fazemos é repetir o que fizeram os nossos pais ou o que achamos ser melhor. E é o que tento compilar no livro, o que tenho a certeza que funciona e o que não funciona. Cada qual tem o filho que tem, o carácter que tem, o tempo que tem e faz o que pode, mas há coisas básicas que deveríamos saber.
Pode dar um exemplo de regras básicas na educação?

Por exemplo na questão das emoções negativas. Não podemos esperar que um filho nunca esteja triste, até o menino mais feliz do mundo vai ter momentos de grande tristeza, como a morte de um familiar, do animal de estimação, a mudança de escola, e temos de ensinar a criança a expressar a tristeza e a viver com ela. Ensino isso no livro, quais as formas de ajudar a criança a enfrentar as emoções que chamamos negativas. A educação de uma criança é como subir uma escada e em que aprende cada vez mais a expressar a ira verbalmente, fisicamente, a encontrar soluções para os conflitos. Os pais são os treinadores e um treinador necessita de repetir muitas vezes o mesmo.


O amor incondicional é muito importante, mas amar demais não é prejudicial?

A permissividade é prejudicial. O amor incondicional confunde-se muitas vezes com permissividade e é um erro. A permissividade diz: aceito-te como és e todos os teus actos. O amor incondicional diz: aceito-te como és, mas não aceito que o faças de qualquer maneira, que magoes os demais, que te destruas a ti mesmo. Ensino-te a viver a vida de uma forma construtiva, não a aceitar todos os teus actos.


Quem é Elsa Punset


Elsa Punset é licenciada em Filosofia e Letras pela Universidade de Oxford e mestre em Humanidades pela mesma universidade. As suas áreas de interesse e actividade centram-se na aplicação da inteligência emocional, tomada de decisões e processos de aprendizagem em crianças e adultos. Actualmente dirige o Laboratório de Aprendizagem Social e Emocional da Universidad Camilo José Cela.

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