Os perigos do sobreaquecimento
Pois é... o tempo começa a arrefecer e há dias em que apetece ficar em casa, no quentinho!
Mas atenção ao tipo de aquecimento que utiliza, pois alguns têm um risco acrescido de acidentes. Nas salas ou cozinhas, sobretudo nas aldeias, são frequentes as lareiras, mas também os aquecedores a gás. Nunca é demais relembrar que pode haver libertação de monóxido de carbono, um gás invisível, sem cheiro mas muito tóxico, que pode matar. Os primeiros sintomas desta intoxicação são cansaço ou sonolência e por vezes não dão sequer tempo para pedirmos ajuda. Por isso, nunca feche completamente a porta dessas divisões, tendo o cuidado de as arejar de tempos a tempos
Nos quartos são preferíveis os aquecedores a óleo que mantêm uma temperatura estável e não secam demasiado o ar. Contudo, não deverão ser regulados para temperaturas muito altas pois os bebés ainda não têm o seu “termóstato” interior bem regulado, correndo maior risco de sobreaquecimento. Por este motivo, na cama das crianças com menos de um ano é mais seguro utilizar lençol e um ou mais cobertores leves, de lã, em vez de um edredão. Caso se utilize uma botija ou um saco de água quente para aquecer a cama da criança, este deverá ser retirado antes de a deitarmos, para que não se queime. Há ainda o risco de este rebentar, ou deixar escapar água muito quente, podendo causar queimaduras graves.
Deve também ter-se especial atenção à quantidade de roupa que se veste aos bebés e crianças mais pequenas... que não conseguem libertar-se da roupa excessiva que os adultos lhes vestem! Além disso, deve evitar-se roupa demasiado apertada, dando preferência às peças de lã e/ou algodão e não em fibras sintéticas.
Todos os aquecimentos deverão ser desligados ou apagados quando saímos de casa e antes de nos deitarmos. Os acidentes não acontecem só aos outros! Quem nos avisa nosso amigo é... seja também um amigo da APSI e ajude a divulgar esta mensagem.
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