SORRISOS de criança
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 Tratado sobre as sementinhas do amor

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Elsa
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MensagemAssunto: Tratado sobre as sementinhas do amor   Tratado sobre as sementinhas do amor Icon_minitimeSeg 30 Set 2013, 20:05

Tratado sobre as sementinhas do amor Crian_peq

Abraços? Beijos? Colo? Duas sementinhas? Peixes com cauda? Pedimos a várias crianças para nos dizerem o que acham sobre o tema «como nascem os bebés».
Fabiana, Gabriel e Vitória, cinco anos. Catarina – ou Nina, para os mais íntimos – e Maria Beatriz, quatro anos. E Leonor, três anos e acabadinha de ganhar uma irmã, a Laura. Sentados em semicírculo, atentos, um bocadinho tímidos ao início mas cada vez mais descontraídos à medida que a conversa acelera. «Como é que vocês acham que nascem os bebés?». O tema de debate livre poderia, à primeira vista, levar a risos nervosos ou vergonhas. Nada disso. Eles têm uma opinião e querem falar sobre o assunto.
«Tantas e tantas vezes, quem reza para que não se fale do tema são os pais!», comenta a psicóloga clínica Ana Durão, a quem pedimos ajuda para analisar o discurso dos nossos seis convidados. «Tal como acontece em todos os outros assuntos, a abordagem e os termos utilizados pelas crianças para falarem da sexualidade vão beber à atitude dos adultos de referência», adianta. «As várias formas de encarar o tema espelham o que é dito e feito em casa e não é por evitar ou afastar o assunto que se acaba com a curiosidade. Antes pelo contrário. Quanto mais misterioso e tabu for, mais interesse desperta. Cabe-nos responder a esse interesse da melhor forma, com naturalidade, verdade e um discurso adaptado à maturidade da criança» (ver caixas).

«Quando a mãe estava com uma barriga grande, o pai mostrou-me tudo num livro com fotografias. E eu gostei de ver os peixinhos com cauda a nadar até à sementinha da mãe!»
Gabriel

«A família é, de facto, o grande manancial de informação. Neste caso, ao ser ‘ajudado’ por um livro, o pai fez uma opção que resultou. A criança tinha já maturidade suficiente para perceber o que estava a ver e reteve dados corretos», considera Ana Durão. Mas o que funcionou com o Gabriel pode não funcionar com outra criança mais nova «para quem as imagens fotográficas sejam reais demais».

«Para fazerem bebés, os pais pegam nas mães ao colo!»
Maria Beatriz

«Eu sou uma sementinha do amor do meu pai e da minha
mãe!»
Vitória
«Os pais dão muitos beijos, muitos abraços e ficam muito juntinhos quando querem fazer um bebé!»
Gabriel
«A noção de que a sexualidade está relacionada com a afetividade é um processo natural que arranca por volta dos três anos e se estabelece antes da idade escolar. Por isso mesmo, é essencial que a abordagem destes temas seja feita, desde o início, com referências às emoções que estão envolvidas no processo de ‘fazer bebés’».

«Os bebés nascem com uma espécie de magia»
Nina, Leonor e Maria Beatriz

«Não é nada magia! Eu vi no livro!»
Gabriel

«As diferentes formas como este assunto é ‘digerido’ vão evoluindo» e a troca de palavras entre as três crianças mais novas e o mais velho «é um bom exemplo dessa evolução». Para o Gabriel «começa a fazer todo o sentido que os corpos do pai e da mãe tenham capacidade para criar bebés, sem nenhuma magia envolvida», enquanto para as meninas «tudo está envolto em encantamento. Nesta fase de desenvolvimento cognitivo, nutrir esse encantamento é positivo, mas tem de se lançar amarras para o futuro». Por exemplo, dizer «é uma magia muito grande, mas sabes quem são os mágicos? O pai e a mãe e os beijinhos e abraços que eles dão».

«Os senhores não podem ter bebés, porque a barriga deles
não cresce.»
Leonor

«A diferenciação das características sexuais e a observação das alterações físicas que estão envolvidas na gravidez transmitem inúmeras informações às crianças». O que elas fazem com essa informação «está nas mãos dos adultos». No caso da Leonor, a gravidez da mãe e o nascimento da irmã serviram para aprender que estes fenómenos estão reservados apenas para o sexo feminino.

«Os bebés entram e saem pelas periquitas da mãe.»
Vitória

«Cabe a cada família determinar o vocabulário e as formas de expressão a usar para falar destes temas». A palavra escolhida pela Vitória «não foi certamente inventada por ela e, hoje, funciona perfeitamente para se fazer entender», frisa Ana Durão, deixando, no entanto, um alerta: «o perigo é se estas expressões se eternizam no tempo, infantilizando desnecessariamente a sexualidade até uma idade em que a criança não só está sedenta de mais informação, como se sente frustrada pelo facto de não a obter de forma clara e adequada à sua maturidade.»

«Quando o bebé quer nascer, a barriga da mãe dói um
bocadinho, porque ele dá murros a querer sair!»
Fabiana

Para algumas crianças, o parto é um dos acontecimentos que mais dúvidas desperta. «Mais uma vez, é importante escolher a forma como se faz a explicação, em especial neste ponto, que envolve alguma dor». Nenhuma criança encara bem a perspetiva de sofrimento da mãe, daí ser decisivo não alongar a descrição desses momentos e focar a conversa no resultado: um bebé lindo que acaba por nascer e vai fazer a família muito mais feliz.

«Mas alguns nascem pelas barrigas cortadas, quando não lhes
apetece sair!»
Nina

«Um dado que poderia, à partida, parecer forte demais para ser contado a uma criança em idade pré-escolar não só foi transmitido como me parece que de forma serena e bem processada». A sexualidade não tem de ser um tema tabu «nem qualquer informação tem de ser escondida. O importante é escolher o enquadramento, as palavras e o momento em que se fala», mesmo se a conversa envolver barrigas cortadas.

Expressões-chave
2/3 anos
Usar termos como «sementinha do pai e sementinha da mãe», «abraço muito apertado entre o pai e a mãe», «beijinho bom entre o pai e a mãe», «o pai e a mãe namoram», «pipi» e «pilinha» são adequados para o nível de entendimento e elaboração da criança, não fogem à realidade dos factos e servem de base para conversas futuras.


3/4 anos
A curiosidade sexual desperta, bem como a noção das diferenças físicas visíveis entre os géneros. Em plena idade dos porquês, a criança está já preparada para que, por exemplo, as «pilinhas» e os «pipis» comecem a ser substituídos pelas expressões «pénis» e «vagina». São as corretas e introduzi-las de forma natural na conversa é meio caminho andado para que percam o peso da vergonha. De um modo também simples é importante explicar os mecanismos biológicos, mesmo se for necessário misturar termos mais e menos simples. Por exemplo, «o pénis do pai entrou na vagina da mãe e as duas sementes encontraram-se lá dentro».

A partir dos cinco anos
O entendimento das relações afetivas é cada vez mais sofisticado e a sexualidade deve ser mostrada como parte importante desses laços. O nascimento dos bebés e todas as questões físicas e emocionais surgem assim como resultado natural de um processo. «Mas há que dar tempo ao tempo e se os pais entendem que ainda é cedo para abordar determinado tema podem sempre responder ‘estas coisas são de adultos’, tal como fariam num outro assunto complexo. Se tudo o resto estiver claro para a criança não é certamente esta frase que a vai frustrar ou confundir», assegura Ana Durão.
Cegonhas?
«Uma das noções mais interessantes do discurso destas crianças é o facto de a informação já não referir cegonhas que veem de Paris», refere Ana Durão. «Anteriormente, estas fantasias ajudavam a explicar um tema tabu. Felizmente os pais já não sentem essa necessidade, o que não significa que seja fácil abordar estas questões».
Mas será a realidade pura e dura a melhor forma de explicar a sexualidade e os sentimentos? «Não necessariamente e certamente não nas idades mais precoces. Com dois ou três anos as crianças não têm ferramentas para compreenderem o que para nós é claro. Elas ouvem mas não elaboram e podem ficar ainda mais confundidas», adianta a psicóloga, que acrescenta: «por que não inserir o tema numa narrativa simples, quotidiana?». Quase como trazer um documentário para a área de conforto da família e escolher as legendas que melhor se adaptam à idade e personalidade das crianças e ao à-vontade dos adultos.
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